LIVRO

O documentário longa-metragem “Cavalo de Santo” surgiu da necessidade de dar voz e protagonismo aos personagens do livro homônimo, ponto de partida para a realização do filme.

Ampliar a forma de preservar e manter viva a memória da cultura imaterial das religiões de matriz africana no estado, mostrando sua beleza e pujança, combater o preconceito racial e a intolerância religiosa, que torna invisível a cultura negra, entre a história oficial dos gaúchos.

Nasceu também da busca para entender melhor os dados estatísticos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica) e da FGV (Fundação Getúliuo Vargas), que apontam, há duas décadas, o Rio Grande do Sul, segundo estado mais branco do país, como o estado com mais adeptos declarados e de terreiros no Brasil, proporcionalmente ao número de população.

Muitas cenas do filme parecem ter saído das páginas do livro para ganhar vida e movimento. Um dos maiores desafios deste trabalho foi conseguir passar para a tela a emoção e a fala dos personagens, além da linguagem fotográfica com mesma densidade das cores da narrativa visual do livro.

Este registro só foi possível, graças a generosidade e cumplicidade dos pais e mães-de-santo, entidades e Orixás, que nos permitiram vivenciar rituais e acompanhar, com muito respeito, a vida nos terreiros gaúchos

* Ao lado , veja a primeira edição (2011) já esgotada.

Clique aqui para acessar o conteúdo completo do livro Cavalo de Santo

DEPOIMENTOS

“Cavalo de Santo é um caso raro de combinação bem sucedida do rigor de conteúdo com o esplendor do visual, constituindo-se, assim, em documento tanto sobre a dimensão visível dos cultos afro-gaúchos quanto da força invisível que lhes dá sentido.”

Milton Guran – Fotógrafo e Antropólogo

“No Cavalo de Santo reside o sagrado, lugar próprio para acolher as entidades que se manifestam na força e beleza plena, fenômeno de fé e cumplicidade. Estão, o território da devoção, os gestos e a alma dos corpos que recebem suas entidades, o território da devoção, consagrados à expressão do belo.”

José Carlos Capinam – Poeta e Presidente da AMAFRO

“É toda essa estética, experiência visual e esplendor visual, do Batuque em particular e das religiões afro- gaúchas em geral, que Mirian Fichtner, com sua sensibilidade e qualificação profissional, conseguiu retratar, não somente não profanando em nada a sua beleza e a sua arte, mas, além disso,  preservando a traduzindo visualmente um dos mais emblemáticos  fundamentos  dessas religiões: a união do belo e do sagrado.”

Ari Pedro Oro – Antropólogo e Prof. da UFRSGS

“O filme Cavalo de Santo – religiões afro-gaúchas é um inédito documento social e humano sobre práticas populares, quase sempre invisíveis no Sul. É um trabalho absolutamente singular, cheio de flagrantes insólitos e belíssimos sobre um universo do qual nós, porto-alegrenses e gaúchos, pouco sabíamos.”

Sérgius Gonzaga – Professor e ex- Secretário da Cultura de POA

“O passeio que as lentes  de Mirian Fichtner fizeram pelos terreiros, casas de santos, ruas e praças do Rio Grande do Sul, registrando momentos singulares da relação entre o corpo e a alma, entre a fé e a alegria, entre o transe e a dignidade é sincero como a sua fala. É algo imperdível. É lindo de se ver!”

Zulu Araújo – Ex- Presidente da Fundação Palmares

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